Esse texto não foi feito por um 'personagem'. Sou eu mesmo, Diego, escrevendo.
Meia noite e 10 de uma segunda feira qualquer de férias. Deitado em minha rede uma brisa fria, úmida, com jeito de maresia na madrugada, com o notebook apoiado em mim, como unica fonte de calor e luz... Algumas musicas pra relaxar (de Charlie Brown Jr a Jimmi Hendrix, de Red Hot Chili Peppers a Engenheiros do Hawaii...) e um pouco de imaginação aflorando. Tantas coisas, tantas histórias na cabeça, tão pouco podendo ser dito...
Uma fome carnal um pouco saciada, uma pequena revolta com os idealismos exagerados, uma dose de ateísmo, uma pitada de bom humor e alguns pontos de solidão. Litros e litros de vontades, alguns pedaços de criatividade, paciência, preguiça e amor. Isso preenhce minha madrugada. Minha vida. Mantenho-me são, ante o caos do mundo. Ando acompanhado de várias pessoas, porque a verdade nua e crua é que você nasce e morre só. Ninguém lhe acompanha. Mas ninguém vive só. "Pois agora lá fora, todo mundo é uma ilha..." Nesse dia, o mundo terá acabado.
"Não busco a perfeição em ninguém pois não quero que busquem isso em mim..." Jamais tente ser perfeito. Jamais tente encontrar a pessoa perfeita. Foi e é assim que mantive e mantenho minha sanidade. Minha alegria. Talvez ser feliz seja só a diferença entre querer mais e saber quando aproveitar o bastante. Não precisamos morrer pelo dinheiro. Nem viver por ele. Mas não devemos viver sem ele. Não precisamos de ganância. De propaganda. De ideologias. Precisamos de consciênscia, alimento e vida. Mais que isso, vai de cada pessoa.
"Todos vivemos dias incríveis, que não passam de ilusão"... é verdade, todo mundo diz "bons tempos", esquecendo o quanto reclamavam nesses tempos. O quanto sofreram na época. Menos, pode ser verdade, do que na época em que diz "bons tempos, aqueles...". Porém, ainda assim, falam como se idealizassem tudo... é como falei, não gosto de idealismos, ideologias...
"Eu não posso fazer mal a ninguém, a não ser a mim mesmo..." Belíssimo, Cazuza. Belíssimo, Cássia Eller. Belíssimo, o poema-canção-rock-blues... Ainda na mesma música "Nunca viram ninguém triste? Por que não me deixam em paz? As guerras são todas tão tristes, e não tem nada de mais..." Pensem!