segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Zeca Baleiro - Flor da Pele

Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Teu olhar "flor na janela" me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele tem o fogo do Juízo final...
(2x)

Barco sem porto, sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido
Às vezes me preservo, noutras, suicido!

(tudo 2x)

Oh, sim!
Eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que não acredito mais em você
Eu não preciso
De muito dinheiro, graças a Deus!
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio!

Barco sem porto, sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto, um cão sem dono, um menino, um bandido
Às vezes me preservo, noutras, suicido!




domingo, 2 de outubro de 2011

Richard Dawkins

"Nós vamos morrer, e isso nos torna afortunados. A maioria das pessoas nunca vai morrer, porque nunca vai nascer. As pessoas potenciais que poderiam estar no meu lugar, mas que jamais verão a luz do dia, são mais numerosas que os grãos de areia da Arábia. Certamente esses fantasmas não nascidos incluem poetas maiores que Keats, cientistas maiores que Newton. Sabemos disso porque o conjunto das pessoas possíveis permitidas pelo nosso DNA excede em muito o conjunto de pessoas reais. Apesar dessas probabilidades assombrosas, somos eu e você, com toda a nossa banalidade, que aqui estamos…
Nós, uns poucos privilegiados que ganharam na loteria do nascimento, contrariando todas as probabilidades, como nos atrevemos a choramingar por causa do retorno inevitável àquele estado anterior, do qual a enorme maioria jamais nem saiu?"
http://bulevoador.haaan.com/2010/03/9266/