quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Migração.

A partir desta data o blog mudará de plataforma. Irá para o tumblr no endereço http://virtuteabsurdum.tumblr.com/


Sempre grato por aqueles que ainda possuem paciência com minhas sãs loucuras,
D.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

4 a.m.


4:00 am.

Walk into a bar, a desperate need for that 'ol Tennessee spirit on the rocks.
 
While waiting lazily light up a cigarette and try to pull some happiness from it, but blinded to anything else in the world. The whiskey arrives and with it a try to purge all the sadness that insists to occupy the stomach.

But look through everything. Through the entire earth; empty and solid spaces have no importance. Just this (also empty) gaze. That emptiness that can be felt. From the fingertips to the back of the head.

Don't know what else to do. Standing on this corner, seeing nothing, understanding much less. Strolling through the same damn path every week. Always the same routine, same places, same emptiness.

Just lay here forever. Or for the next minute or so.

4:01 am.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entre a fuga e a sacada


É notório observar a falta de conteúdo no que fazemos, dizemos, bebemos, comemos, vivemos. Corremos de nossos sofrimentos afogando-nos num mar de insignificâncias, psicóticos e aculturalismos. Achamos que qualquer hora uma fórmula mágica ou tropeço qualquer nos trará a felicidade, iluminação e inteligência que tentamos mostrar que já possuímos.

Gostaria de preencher esse espaço vazio que minha mente se encontra. Mas gostaria igualmente de deixá-lo vazio. Um copo pela metade, e quebrado. Há algo de podre do reino da Dinamarca e ser ou não ser já deixou de ser a questão.

Abençoados são os ignorantes. Eles são mais felizes, porque não sabem quando vão morrer. De minha parte, já encontro-me morto. Uma pele abandonada por um ser que já não é.

Esbórnia (ou indiferença).

Estou decidindo.

Se o que me impulsiona a escrever é o tédio social mordaz e sussurrante que bate à minha porta todo fim de tarde, ou se é apenas uma necessidade desumana de torturar-me com pensamentos que muitas vezes desconheço como meus.

Estou indeciso.

Se o que preciso é aumentar meus textos, ou diminuí-los. Se preciso cortar os laços, as amarras ou os pulsos. Se preciso de mais uma cerveja, mais um antidepressivo ou mais uma transa vazia.

Viver na esbórnia ou na indiferença?

Devo priorizar mais meu dinheiro, minha carreira ou meu mundo? Indeciso entre meu conteúdo e meu emocional. Entre viver pela espada ou morrer pela honra. Entre parar de impersonar outras almas ou me afogar numa solidão coletiva.

Decidi-me: isso tudo já não me é mais relevante. Preciso ser COMPREENDIDO. Algo que parece-me cada vez mais algo a que não sou destinado.

Compreendo-me como nunca, porém a necessidade de descrever, de falar e ouvir, de entender enquanto se é entendido... Isso é solidão?

(Still miss you, jewel... It was so little time, but I still think 'what if...'. And as much as I want to say 'my jewel', I can't. Cause I know you never been mine. Maybe never will be... And you helped me more than you can think of. Oh my, those mistakes that haunt us at 3 am...)

(Hours, by Tycho)