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quarta-feira, 1 de abril de 2015

4 a.m.


4:00 am.

Walk into a bar, a desperate need for that 'ol Tennessee spirit on the rocks.
 
While waiting lazily light up a cigarette and try to pull some happiness from it, but blinded to anything else in the world. The whiskey arrives and with it a try to purge all the sadness that insists to occupy the stomach.

But look through everything. Through the entire earth; empty and solid spaces have no importance. Just this (also empty) gaze. That emptiness that can be felt. From the fingertips to the back of the head.

Don't know what else to do. Standing on this corner, seeing nothing, understanding much less. Strolling through the same damn path every week. Always the same routine, same places, same emptiness.

Just lay here forever. Or for the next minute or so.

4:01 am.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Entre a fuga e a sacada


É notório observar a falta de conteúdo no que fazemos, dizemos, bebemos, comemos, vivemos. Corremos de nossos sofrimentos afogando-nos num mar de insignificâncias, psicóticos e aculturalismos. Achamos que qualquer hora uma fórmula mágica ou tropeço qualquer nos trará a felicidade, iluminação e inteligência que tentamos mostrar que já possuímos.

Gostaria de preencher esse espaço vazio que minha mente se encontra. Mas gostaria igualmente de deixá-lo vazio. Um copo pela metade, e quebrado. Há algo de podre do reino da Dinamarca e ser ou não ser já deixou de ser a questão.

Abençoados são os ignorantes. Eles são mais felizes, porque não sabem quando vão morrer. De minha parte, já encontro-me morto. Uma pele abandonada por um ser que já não é.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Exercício 5


(Milky Chance - Stolen Dance)
Soprava, pessoa, vazio

Batida na porta. Lá fora o frio soprava uma batida janela quebrada. Batida. Os parcos retalhos que batiam e recobriam seus friorentos membros ainda guardavam uma cálida, mas batida, memória de vida. Batia. Não sabia mais o que era coberta, o que batia, o que era parte dele mesmo. Sentia esse frio, mas não sabia dizer se era a batida, digo, o frio interior era que gelava o quarto, ou se era só a temperatura negativa entrando no coração.

Debatia, e sentia-se quebrado, mas completo. Abatido, triste, mas conformado. "É isso..." batia em si mesmo. "Exorcizar-se leva-nos, ao fim de tudo, a bater na própria vida, purgando-a de si mesma." Devaneava, debatia, delusionava, não possuía mais nexo algum.

Vazio? É só mais um nome para o território desconhecido onde ele levou seu coração, sua mente, seu turbilhão.

Vazio?

Vazio.

Lá fora, o vento soprava, aqui, não batia.

sábado, 26 de julho de 2014

Tráfego


                                                  (Musica: Mal Nenhum - Cassia Eller)

Trafegando. Entre a erudição e o niilismo. Ciência e anti-ciência, amor e desprezo. Saúde e escarro. Entre o meio fio e os carros.
Da quintessência do ócio. Das partículas no vácuo. Do tempo antes do tempo começar a ser tempo. De onde tiramos motivação? Porque essa eterna interrogação?
Me deixem esmurrar a faca, amolar a faca cega da paixão e dar tiros a esmo, ferindo sempre o mesmo cego coração!
Afinal, eu não posso causar mal nenhum... a não ser a mim mesmo.

Do balanço leve da rede aristocrata ao asfalto quente e seco, beijado por mais um rosto sem vida.
Da madrugada insone do desempregado ao plantonista cuidando do bebado acidentado.

Viver é um simples rasgar de panos. Inicia-se com muito esforço, continua-se mais ou menos dificilmente, e acaba-se duma vez.

Talvez um morto (d)escrevesse melhor tudo isso.
Talvez eles só queiram paz, por isso não escrevem.
Ou talvez eles já tenham a paz, por isso não precisam escrever.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

When?

Sinto-me como um vaso quebrado.

Sabe, aquela pintura que foi deixada pela metade? Aquela coisa de quando você vê algo bonito, mas que ou não terminaram, ou quebraram e ficou... deslocado. Fora do normal.

As imagens que cortam minha mente, agora, são de copos de vidro estourando (não sei se é a vontade de jogar esse copo que tenho do meu lado), de algo grande acontecendo e eu sem conseguir me sentir parte daquilo. Parte do erro de um erro de um erro de um erro, como diria Guimarães Rosa.

A vida não é fácil, a gente tem de deixar de ser tão fresco.

Verdade, porém, tem horas que não dá. Tem horas que você não quer nem mesmo ajuda. Horas que você só quer não mais querer. Não mais incomodar. Não mais precisar de ninguém, ou se responsabilizar por nada.

Sei lá, talvez a morte seja mesmo a liberdade.

Quer seja pagando pelo que fizemos aqui (bem, uma certeza é que será desbalanceado, e como teremos a eternidade...), seja mergulhando no vazio. Parece bem melhor do que fritar seu cérebro com coisas tão sem sentido quanto um chute numa pedra solta.

De tão único que sou, genérico torno-me naquilo em todos somos iguais: finitude da existência.

Bêbado de poesia, vazio de sonhos, louco de remédios, seco de amor, assim vou
Não espero nem voltar, nem nunca mais amar, sequer relembrar
Busco no nada o que não consegui encontrar em todo o resto
Se não encontrar, já sei que não presto
Sequer para assinar esses versos
E que o melhor será lá ficar
E que o melhor será lá ficar
E nunca mais

terça-feira, 6 de maio de 2014

Três Minutos


1:35 a.m.
Meu sono dói, e meu estômago não vem
Dividido entre a insônia, preocupação e planos pro futuro
des-prezo meu corpo, espanco minha mente
assim como quem chuta uma lata de cerveja vazia no meio de um carnaval

Lata vazia, essa é uma expressão digna de uso por mim

Sangrenta essência de pútridos sentimentos, fétidos, fétidos, FÉ-TI-DOS!
Tal qual copo em desalinho, derrubo, trinco e vinho
Talvez a vida valha o clichê da pena, da cena, do riso...
1:38 a.m.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tempo

"Nós vivemos em um tempo que se sente capaz de realizar tudo.
Mas não sabemos o que!
Um tempo, que domina todas as coisas,
Mas não é dono de si próprio.
Sente-se perdido em sua própria fartura.
Com mais meios, mais saber, mais técnicas do que nunca, esse tempo
(o mais infeliz que já houve)
avança!
Para o nada..."
(Não consegui encontrar a fonte. Talvez seja do próprio Abujamra... mas uma coisa é certa: ele é sensacional declamando. Seja o texto que for, seja a poesia que for.)

domingo, 29 de dezembro de 2013

Dos dias

De minha sangrenta essência humana tento tirar letras e frases e períodos e pontuações e tudo o que pode ser dito, buscando o indizível, escrevendo sem rumo, deixando que minha mente vague por onde quer que o texto me conduza. Há, acima de tudo, algo que move a todos aqueles que, como eu, escolhem a escrita como tentativa de se expressar, de se impressionar ou de simplesmente ~cubificar~ o mundo... ah, a noz da casca do universo...

sábado, 2 de novembro de 2013

Pai Nosso - Cartola

Se eu te encontrar um dia agonizante.
Morrendo em desespero, de remorsos
Pelo mal que me fazes a todo instante
Eu rezarei por ti um pai nosso

E se pensares o quanto me ultrajaste, e me pedires perdão, eu dar-te posso
Em louvor a algum bem que me causaste
Eu rezarei por ti um pai nosso.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Youth

Sou da juventude que não sabe distribuir amor. Que nunca aprendeu, ou desaprendeu a amar. Que aprendeu a não dizer 'Eu te amo' pra quem conheceu há 5 minutos (ou 5 meses, ou 5 anos). Que sabe que o amor é escasso, ralo e quase sempre falso. Que por saber disso o tornou ainda mais escasso, ralo e mais carnal. Mais efêmero. Mais triste. Mais parecido com o fim de um cigarro, e menos com um começo de festa.
Uma juventude que suspira na iminência de uma respiração presa, travando tudo. Todos. Que tem medo de amar, menor somente do que o medo de ser amado.
Eu sou da geração que sangra pelo medo de sangrar. Que a angústia é maior que a realidade. Que a chuva cobre tudo, e que passa anestesiada pela vida e pelos sentimentos...

Que nem sangrar consegue mais.

And if you're still bleeding, you're the lucky ones...
'Cause most of our feelings, they are dead, and they are gone...

sábado, 11 de agosto de 2012

Som


Enquanto os lasers, estrobos, subwoofers e todo o resto da parafernália audio-visual bumba, estronda, explode e retumba a rítmica repetição revoltante, o cigarro finda-se. Saudades do que devia ter feito, arrependimentos do que não fiz nem queria Up on melancholy hill there's a plastic tree...
Todos balançam, batem, rebatem, rebolam e sorriem, alguns por efeito de substâncias variadas... E tudo o que eu sinto é uma anestesia profunda causada pela garrafa de água gelada que tomei há 5 horas atrás. Com ares pseudo-niilistas volto a queimar insistentemente a garganta com essa fumaça quente, asfixiante, incorreta, fedorenta e chata.
Chego em casa e me ensurdeço um pouco mais, ouvindo no volume máximo o que eu sempre sinto, porém, desaprendi a demonstrar...






Ser humano é ofensivo. (todos os sentidos de interpretação e direções de (re)leitura dessa frase são permitidos.)


Nota mental: Parar de sair 'só pra não passar a semana dentro de casa.'

sábado, 24 de dezembro de 2011

Noite 'Feliz'

Véspera de natal, acendo mais um cigarro enquanto termino essa cerveja. A anestesia que me deram quando criança já não tem mais efeito. Agora a insensibilidade vem devido aos repetitivos choques e inflamações, com a pútrida essência gerada em todos os lados, todos os cantos. A sujeira que corrompe a vida, a religião, o amor, o comércio, o sexo, o corpo, é sem fim e sem finalidade. Um arroto brota de meu estômago, lembrando-me da condição animalesca a que todos nós pertencemos, e que tentamos negar e sujeitar ao 'bom-senso'. Nessa hora, um traseunte passa: 'tem um cigarro aí?' Meu egoísmo impera, e digo: só não posso dar a carteira toda. Ele ri, me deseja um feliz natal, e que Jesus encha minha vida de alegria. Eu gargalho e digo: mais alegria que beber só, em um posto, fumando um cigarro e conversando com um desconhecido? Obrigado, Jesus. E ele não nota meu tom de ironia. Entro no carro, dobro a esquina a 70 por hora, acelero para 120, encontrando o próximo poste largo em um abraço natalino... É, não é doce viver na cidade grande... Não é doce morrer no natal.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

?

Minha vida tá louca e apertada... depois explico maais, sem tempo total! ;@
Talvez dê uma postada aqui enquanto eu tiver no Rio... até lá, no time! heauheauhae ;D
fllws glr!

terça-feira, 24 de março de 2009

Novidade? Nãão, só a vida se repetindo ;D

Levei um fora hoje... novidade? Que nada, é normal, principalmente qndo vc tá mal, fala tudo errado, ainda por cima força a situação, num dia de chuva, quase uma da tarde....
Era até de se esperar, fora o fato de que eu to me perguntando até agora pq que eu fiz aquilo... nem tanto o que deu errado, mas por que que eu fui atras, se eu ja sabia que num ia dar certo ¬¬
Agora é isso ae
Pedir desculpas (se for o caso ainda ;X) e tocar a vida
Coisas complicando aqui em casa
Aaa, e o que eu prometi ontem explicar depois fica pra sábado, que é quando eu vo fazer um post mais completo
Amanha ainda nao sei se volto aqui, pq tem aula ate umas 4 da tarde e só chego em casa às 5... depois estudar e noitinha tem futebol (afinal, não quero ser um Ronaldo da vida ;;)
Até quinta, então (Y)

segunda-feira, 23 de março de 2009

Reticências...

Dia hoje mais ou menos... ontem tava feliz ate umas 8 da noite... aí deitei no quarto e mãe veio conversar...
Perguntando sobre o que? Adivinha...
Namoradas... querendo saber se eu to namorando, quem é... porra, sempre tem alguma coisa pra complicar...
Sempre é dificil explicar pra alguem, ainda mais pra mae...
Coisa de namoro! Se bem que em ano de vestibas tudo fica mais fácil qndo vc tá 'quieto', como eu chamo...
Com tanta pressão da mãe, vo pedir pra ela andar com um anúncio:
'VAGAS PARA NAMORADA, MAIORES INFORMAÇÕES CONTACTAR MEU FILHO'
¬¬
Depois eu explico esse meu trauma com namoro e conversar essas coisas com família, mas outro dia que hoje eu ja to ruim ¬¬
To indo aki, tlvz volte mais tarde ;D
aaa, quase esqueceeendo
beeijo pra niina :B