Trafegando. Entre a erudição e o niilismo. Ciência e anti-ciência, amor e desprezo. Saúde e escarro. Entre o meio fio e os carros.
Da quintessência do ócio. Das partículas no vácuo. Do tempo antes do tempo começar a ser tempo. De onde tiramos motivação? Porque essa eterna interrogação?
Me deixem esmurrar a faca, amolar a faca cega da paixão e dar tiros a esmo, ferindo sempre o mesmo cego coração!
Afinal, eu não posso causar mal nenhum... a não ser a mim mesmo.
Do balanço leve da rede aristocrata ao asfalto quente e seco, beijado por mais um rosto sem vida.
Da madrugada insone do desempregado ao plantonista cuidando do bebado acidentado.
Viver é um simples rasgar de panos. Inicia-se com muito esforço, continua-se mais ou menos dificilmente, e acaba-se duma vez.
Talvez um morto (d)escrevesse melhor tudo isso.
Talvez eles só queiram paz, por isso não escrevem.
Ou talvez eles já tenham a paz, por isso não precisam escrever.
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