Engraçado; esses dias várias pessoas têm dito-me que sou "um rapaz confuso". Engraçado porque tais pessoas projetam em mim como elas sentem-se ao meu redor: confusas. Não entendem minhas referências a blockbusters dos anos 90, meu sorriso repuxando pra esquerda às 7:15 de uma manhã cinzenta e fria, meu vício constante em música. Sentem-se confusas ao me ver dizer que acho funk e sertanejo péssimos, e de puro mau gosto... e 3 dias depois estou dançando ao som dos mesmos ritmos.
Dizem que sou um rapaz confuso.
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domingo, 5 de agosto de 2018
Confuso.
É quase como se fosse
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quarta-feira, 1 de abril de 2015
4 a.m.
4:00 am.
Walk into a bar, a desperate need for that 'ol Tennessee spirit on the rocks.
While waiting lazily light up a cigarette and try to pull some happiness from it, but blinded to anything else in the world. The whiskey arrives and with it a try to purge all the sadness that insists to occupy the stomach.
But look through everything. Through the entire earth; empty and solid spaces have no importance. Just this (also empty) gaze. That emptiness that can be felt. From the fingertips to the back of the head.
Don't know what else to do. Standing on this corner, seeing nothing, understanding much less. Strolling through the same damn path every week. Always the same routine, same places, same emptiness.
Just lay here forever. Or for the next minute or so.
4:01 am.
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sábado, 7 de fevereiro de 2015
Esbórnia (ou indiferença).
Estou decidindo.
Se o que me impulsiona a escrever é o tédio social mordaz e sussurrante que bate à minha porta todo fim de tarde, ou se é apenas uma necessidade desumana de torturar-me com pensamentos que muitas vezes desconheço como meus.
Estou indeciso.
Se o que preciso é aumentar meus textos, ou diminuí-los. Se preciso cortar os laços, as amarras ou os pulsos. Se preciso de mais uma cerveja, mais um antidepressivo ou mais uma transa vazia.
Viver na esbórnia ou na indiferença?
Devo priorizar mais meu dinheiro, minha carreira ou meu mundo? Indeciso entre meu conteúdo e meu emocional. Entre viver pela espada ou morrer pela honra. Entre parar de impersonar outras almas ou me afogar numa solidão coletiva.
Decidi-me: isso tudo já não me é mais relevante. Preciso ser COMPREENDIDO. Algo que parece-me cada vez mais algo a que não sou destinado.
Compreendo-me como nunca, porém a necessidade de descrever, de falar e ouvir, de entender enquanto se é entendido... Isso é solidão?
(Still miss you, jewel... It was so little time, but I still think 'what if...'. And as much as I want to say 'my jewel', I can't. Cause I know you never been mine. Maybe never will be... And you helped me more than you can think of. Oh my, those mistakes that haunt us at 3 am...)
Se o que me impulsiona a escrever é o tédio social mordaz e sussurrante que bate à minha porta todo fim de tarde, ou se é apenas uma necessidade desumana de torturar-me com pensamentos que muitas vezes desconheço como meus.
Estou indeciso.
Se o que preciso é aumentar meus textos, ou diminuí-los. Se preciso cortar os laços, as amarras ou os pulsos. Se preciso de mais uma cerveja, mais um antidepressivo ou mais uma transa vazia.
Viver na esbórnia ou na indiferença?
Devo priorizar mais meu dinheiro, minha carreira ou meu mundo? Indeciso entre meu conteúdo e meu emocional. Entre viver pela espada ou morrer pela honra. Entre parar de impersonar outras almas ou me afogar numa solidão coletiva.
Decidi-me: isso tudo já não me é mais relevante. Preciso ser COMPREENDIDO. Algo que parece-me cada vez mais algo a que não sou destinado.
Compreendo-me como nunca, porém a necessidade de descrever, de falar e ouvir, de entender enquanto se é entendido... Isso é solidão?
(Still miss you, jewel... It was so little time, but I still think 'what if...'. And as much as I want to say 'my jewel', I can't. Cause I know you never been mine. Maybe never will be... And you helped me more than you can think of. Oh my, those mistakes that haunt us at 3 am...)
(Hours, by Tycho)
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Exercício 5
(Milky Chance - Stolen Dance)
Soprava, pessoa, vazioBatida na porta. Lá fora o frio soprava uma batida janela quebrada. Batida. Os parcos retalhos que batiam e recobriam seus friorentos membros ainda guardavam uma cálida, mas batida, memória de vida. Batia. Não sabia mais o que era coberta, o que batia, o que era parte dele mesmo. Sentia esse frio, mas não sabia dizer se era a batida, digo, o frio interior era que gelava o quarto, ou se era só a temperatura negativa entrando no coração.
Debatia, e sentia-se quebrado, mas completo. Abatido, triste, mas conformado. "É isso..." batia em si mesmo. "Exorcizar-se leva-nos, ao fim de tudo, a bater na própria vida, purgando-a de si mesma." Devaneava, debatia, delusionava, não possuía mais nexo algum.
Vazio? É só mais um nome para o território desconhecido onde ele levou seu coração, sua mente, seu turbilhão.
Vazio?
Vazio.
Lá fora, o vento soprava, aqui, não batia.
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quinta-feira, 15 de maio de 2014
When?
Sinto-me como um vaso quebrado.
Sabe, aquela pintura que foi deixada pela metade? Aquela coisa de quando você vê algo bonito, mas que ou não terminaram, ou quebraram e ficou... deslocado. Fora do normal.
As imagens que cortam minha mente, agora, são de copos de vidro estourando (não sei se é a vontade de jogar esse copo que tenho do meu lado), de algo grande acontecendo e eu sem conseguir me sentir parte daquilo. Parte do erro de um erro de um erro de um erro, como diria Guimarães Rosa.
A vida não é fácil, a gente tem de deixar de ser tão fresco.
Verdade, porém, tem horas que não dá. Tem horas que você não quer nem mesmo ajuda. Horas que você só quer não mais querer. Não mais incomodar. Não mais precisar de ninguém, ou se responsabilizar por nada.
Sei lá, talvez a morte seja mesmo a liberdade.
Quer seja pagando pelo que fizemos aqui (bem, uma certeza é que será desbalanceado, e como teremos a eternidade...), seja mergulhando no vazio. Parece bem melhor do que fritar seu cérebro com coisas tão sem sentido quanto um chute numa pedra solta.
De tão único que sou, genérico torno-me naquilo em todos somos iguais: finitude da existência.
Bêbado de poesia, vazio de sonhos, louco de remédios, seco de amor, assim vou
Não espero nem voltar, nem nunca mais amar, sequer relembrar
Busco no nada o que não consegui encontrar em todo o resto
Se não encontrar, já sei que não presto
Sequer para assinar esses versos
E que o melhor será lá ficar
E que o melhor será lá ficar
E nunca mais
Sabe, aquela pintura que foi deixada pela metade? Aquela coisa de quando você vê algo bonito, mas que ou não terminaram, ou quebraram e ficou... deslocado. Fora do normal.
As imagens que cortam minha mente, agora, são de copos de vidro estourando (não sei se é a vontade de jogar esse copo que tenho do meu lado), de algo grande acontecendo e eu sem conseguir me sentir parte daquilo. Parte do erro de um erro de um erro de um erro, como diria Guimarães Rosa.
A vida não é fácil, a gente tem de deixar de ser tão fresco.
Verdade, porém, tem horas que não dá. Tem horas que você não quer nem mesmo ajuda. Horas que você só quer não mais querer. Não mais incomodar. Não mais precisar de ninguém, ou se responsabilizar por nada.
Sei lá, talvez a morte seja mesmo a liberdade.
Quer seja pagando pelo que fizemos aqui (bem, uma certeza é que será desbalanceado, e como teremos a eternidade...), seja mergulhando no vazio. Parece bem melhor do que fritar seu cérebro com coisas tão sem sentido quanto um chute numa pedra solta.
De tão único que sou, genérico torno-me naquilo em todos somos iguais: finitude da existência.
Bêbado de poesia, vazio de sonhos, louco de remédios, seco de amor, assim vou
Não espero nem voltar, nem nunca mais amar, sequer relembrar
Busco no nada o que não consegui encontrar em todo o resto
Se não encontrar, já sei que não presto
Sequer para assinar esses versos
E que o melhor será lá ficar
E que o melhor será lá ficar
E nunca mais
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terça-feira, 6 de maio de 2014
Três Minutos
1:35 a.m.
Meu sono dói, e meu estômago não vem
Dividido entre a insônia, preocupação e planos pro futuro
des-prezo meu corpo, espanco minha mente
assim como quem chuta uma lata de cerveja vazia no meio de um carnaval
Lata vazia, essa é uma expressão digna de uso por mim
Sangrenta essência de pútridos sentimentos, fétidos, fétidos, FÉ-TI-DOS!
Tal qual copo em desalinho, derrubo, trinco e vinho
Talvez a vida valha o clichê da pena, da cena, do riso...
1:38 a.m.
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Cartas
Esses dias fiquei pensando em escrever algumas cartas.
Sabe? Aquela coisa de papel, caneta, envelope... talvez até uma ponta de perfume, a espera, a letra...
Talvez nesse tempo de instantaneidade, onde ninguém tem paciência pra ler mais do que duas linhas, para DIGITAR duas linhas....
Deve ser legal, preencher uma folha com notícias, tentar exprimir sentimentos à distância, fazer com que a pessoa compreenda e que tente se fazer compreendida....
Talvez fossem tempos onde se valorizasse mais, tanto a distância quanto a proximidade....
Talvez....
Sabe? Aquela coisa de papel, caneta, envelope... talvez até uma ponta de perfume, a espera, a letra...
Talvez nesse tempo de instantaneidade, onde ninguém tem paciência pra ler mais do que duas linhas, para DIGITAR duas linhas....
Deve ser legal, preencher uma folha com notícias, tentar exprimir sentimentos à distância, fazer com que a pessoa compreenda e que tente se fazer compreendida....
Talvez fossem tempos onde se valorizasse mais, tanto a distância quanto a proximidade....
Talvez....
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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Exercicio 3
Teto, sonhos, chuva
Lembro-me de estar ali, parado, encarando o nada e pensando se há algum limite para os sonhos... se existe algum teto, diante do qual não podemos mais subir ou contornar. E será que por esse teto ser tão alto, nos parece infinito ou mesmo que não existe? E lá fora, o que existirá? O que há além? Ou antes: o que há aqui? Talvez eu já esteja ouvindo as respostas: chuva.
É quase como se fosse
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terça-feira, 23 de abril de 2013
Youth
Uma juventude que suspira na iminência de uma respiração presa, travando tudo. Todos. Que tem medo de amar, menor somente do que o medo de ser amado.
Eu sou da geração que sangra pelo medo de sangrar. Que a angústia é maior que a realidade. Que a chuva cobre tudo, e que passa anestesiada pela vida e pelos sentimentos...
Que nem sangrar consegue mais.
And if you're still bleeding, you're the lucky ones...
'Cause most of our feelings, they are dead, and they are gone...
É quase como se fosse
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Voltando
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Poetizando
(recomendo escutar a música antes da leitura... ou concomitantemente, o que vier a calhar)
Chorinho e poesia
Tristeza e alegria
Mas tudo samba e simpatia
Há horas que gosto de ti
Outras nem tanto
Outras, portanto
Apaixono-me tanto...
Entendo, no fim
Do que se trata a vida
É rotina, dia-a-dia
Entretanto, uma bela poesia
E fico aqui
Refletindo
Ressoando
Poetizando
(Musica: Magoado, por Dilermando Reis)
As vezes eu fico meio assim Chorinho e poesia
Tristeza e alegria
Mas tudo samba e simpatia
Há horas que gosto de ti
Outras nem tanto
Outras, portanto
Apaixono-me tanto...
Entendo, no fim
Do que se trata a vida
É rotina, dia-a-dia
Entretanto, uma bela poesia
E fico aqui
Refletindo
Ressoando
Poetizando
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terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Frases curtas de uma noite ruim (1)
Outra madrugada insone. O brilho da tela me ofusca os olhos, tal qual meu pensamento ofusca meu cansaço, e assim permaneço, intranquilo e conectado.
É quase como se fosse
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sábado, 6 de agosto de 2011
Drive
É quase como se fosse
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domingo, 31 de julho de 2011
Dedicado ao Amanhecer
As pequenas várias e loucas doses de álcool percorrem meus vasos sangrentos, agredindo meu equilíbrio, bom senso, e euforia, enquanto vou andando e filosofando sobre merdas inúteis, agarrado a um alguém há pouco desconhecida... Em pouco, chega a casa, chego à casa, chego em casa... Oscilo entre um passo e outro, e entre Forfun e Adoniran, entre um beijo e e um cigarro, entre uma roupa e a nudez, entre a imobilidade e o movimento, entre o pensamento e o instinto, entre o prazer e...
Pela manhã, procuro minha cabeça, me visto com a dor desta, tomo uma dose de tontura e sento no sofá, desistindo do café e me contentando com ruminar as sensações da noite (in?)conclusa...
Volto a Adoniran... Joga a chave, meu bem... aqui fora tá ruim demais... Cheguei tarde, pertubei teu sono, amanhã eu não perturbo mais... Tão desolado quanto eu, talvez um pouco menos, um pouco mais, lembro que hoje é domingo, dia universal da depressão, e volto para a cama, tentando esquecer que vivo inutilmente, jogado a algo que nem mesmo imagino o que seja...
Pela manhã, procuro minha cabeça, me visto com a dor desta, tomo uma dose de tontura e sento no sofá, desistindo do café e me contentando com ruminar as sensações da noite (in?)conclusa...
Volto a Adoniran... Joga a chave, meu bem... aqui fora tá ruim demais... Cheguei tarde, pertubei teu sono, amanhã eu não perturbo mais... Tão desolado quanto eu, talvez um pouco menos, um pouco mais, lembro que hoje é domingo, dia universal da depressão, e volto para a cama, tentando esquecer que vivo inutilmente, jogado a algo que nem mesmo imagino o que seja...
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domingo, 24 de julho de 2011
Páginas de uma Carta Qualquer (1)
Pouco a pouco me afogo na casa vazia
A nossa cama, antes palco de tantas alegrias
Agora só comporta insônia e monotonia
Saudade já não consigo sentir
Na medida em que sei que nada do passado há por vir
Nada de repetições, nada de sentir
Me conformo, então com o que me espera:
Uma lenta morte, contudo, sincera.
Que me acolhe como uma mãe, uma amiga fraterna
Dedico a ela, à morte e à espera
Minhas rimas tristes, e tão etéreas
Morte física? Não, não tenho tal pretensão. Meu coração, esse sim agoniza, por não ter sentido, por ter virado uma fortaleza pétrea, de muralhas altas e pouco acessíveis, antes, depois e, talvez até, durante nós.
As boas lembranças, as lembranças ruins, as não-lembranças... Agora são espólios de uma guerra lutada lado a lado e que o tempo virou-nos um contra o outro...
Agora, às 3:17 da manhã, cometo um soneto e escrevo um suícidio, sentindo um whisky e bebendo a dor.
A nossa cama, antes palco de tantas alegrias
Agora só comporta insônia e monotonia
Saudade já não consigo sentir
Na medida em que sei que nada do passado há por vir
Nada de repetições, nada de sentir
Me conformo, então com o que me espera:
Uma lenta morte, contudo, sincera.
Que me acolhe como uma mãe, uma amiga fraterna
Dedico a ela, à morte e à espera
Minhas rimas tristes, e tão etéreas
Morte física? Não, não tenho tal pretensão. Meu coração, esse sim agoniza, por não ter sentido, por ter virado uma fortaleza pétrea, de muralhas altas e pouco acessíveis, antes, depois e, talvez até, durante nós.
As boas lembranças, as lembranças ruins, as não-lembranças... Agora são espólios de uma guerra lutada lado a lado e que o tempo virou-nos um contra o outro...
Agora, às 3:17 da manhã, cometo um soneto e escrevo um suícidio, sentindo um whisky e bebendo a dor.
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