(Música: John Frusciante - Going Inside)
Deixando divagações filosóficas de quinta categoria para depois, voltemos ao personagem: era fronteiriço em tudo. Velho para o preparatório, novo demais na universidade. Não era legal, mas não chegava a ser chato. Tinha conhecidos demais, amigos, de menos. Não era feio, mas era o máximo que se podia dizer. E até poderia-se falar que era uma pessoa neutra, mas não chegava a tanto... uma tendência para a empolgação e um gosto variado para esportes incomuns contrastavam com sua preguiça mordaz.Era sim e não, positivo e negativo, simpático e sarcástico, era quase um yin-yang encarnado, a dualidade em pessoa. Mas não era bipolar, em absoluto. Ou seja: por mais que convivessem, o conhecessem, ninguém jamais lhe desvendou a alma completamente, nem ele mesmo.
(parte 1: http://nonsensevirtu.blogspot.com.br/2011/05/visualize-1.html )