Perdi-me muitas vezes pelo mar
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Com o ouvido cheio de flores recem-cortadas
Com a lingua, cheia de amor e de agonia
Muitas vezes me perdi pelo mar
Como me perco no coração de alguns meninos
Como me perco no coração de alguns meninos
Porque as rosas buscam em frente
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Uma dura paisagem de osso
E as mão do homem não tem mais sentido
Que imitar as raízes sobre a terra
Como me perco no coração de alguns meninos
Perdi-me muitas vezes pelo mar
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma
Ignorante da água
Vou buscando uma morte de luz que me consuma
Só tenho pena que não te percas tão longe, mas tão longe no mar, que chegues, um dia, ao Cristo-Rei que mora do outro lado desse mesmo pântano salgado.
ResponderExcluirEscreves de uma forma admirável.