quarta-feira, 7 de abril de 2010

Profundidade?

Seres humanos se aproximam por interesse. Isso é fato. Ou interesse sexual, ou material ou por necessidade... Enfim, ninguém faz contato por nada. Daí é fácil concluir que quanto mais coisas eu souber fazer ou tiver, mais interessante eu sou, certo? Sim e Não.
Sim pois chama muito a atenção inicialmente, ótimo para primeiros contatos e até relacionamentos 'superficiais'. Mas depois da primeira impressão, precisa mostrar que tudo aquilo não era só fachada. Alguns chamam isso de caráter. Outros, de sinceridade. Já eu, que não sou nada nem ninguém, prefiro pensar como sendo o amor à vida.
Na nossa existência, temos (eu penso) três tipos de amores: o amor-próprio, o amor sentimental e o amor à vida. O primeiro é importantíssimo. O segundo é essencial, e você sempre o terá (amor dos pais, dos amigos (as), da namorada (o)...) em maior ou menor grau e variedade, mas nunca esses dois tipos de amores lhe bastarão sem o último. Até mesmo porque os dois sem o terceiro se esvaem com o tempo.
O Amor à vida, esse sim, é IN-DIS-PEN-SÁ-VEL. Imagine um homem sem pais, sem namorada, numa cidade onde não tem amigos, e até mesmo sem auto-estima. Já é difícil até para quem imagina, não? Mas se ele ainda tiver o amor à vida, ele continua em frente. SEMPRE! "O futuro do homem e do mundo é o progresso". Aqueles que têm esse tipo de amor possuem essa certeza gravada na própria alma. E o resto é resto e o que não for é lucro. haeuhea ;D
Plagiando um pouco o "O Viajante", do Rafael, um trechinho de musica (inclusive a que dá nome ao blog dele)
"Me sinto em casa em qualquer lugar
Mas sou turista em todos
Um viajante em qualquer lugar
Sou uma parte do todo"
O Viajante - Forfun

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